Este blog tem a finalidade de reunir pesquisas que serão empregadas na elaboração do TCC do curso de pós graduação: Tecnologias em Educação – Puc-Rio.

Este ambiente está aberto para troca de opiniões sobre temas e conteúdos que serão desenvolvidos no decorrer do desenvolvimento do TCC. Conto com sua contribuição.

4 de jul. de 2009

Navegar a deriva

Navegar a deriva sem um assunto definido a ser pesquisado pode nos levar a descobrir algo que não estávamos procurando e pode, sim, trazer novos conhecimentos, mas se temos um objetivo, um tema definido, direcionaremos neste foco, podemos ir ao ponto exato. Dependendo do nosso objetivo devemos considerar o site, sua confiabilidade, pois nós professores devemos estar seguros, principalmente, nos assuntos defendidos por nós e, também, nosso ponto de vista tem que está embasado em algo confiável.

Maria da Luz Cândida de Souza

Hipertextos

Há autores que defendem o hipertexto de forma mais funcional e menos formal, como Bolter e Grusin (2005), que dizem já existir a quase um milênio, pois considera os sumários e rodapés hipertextos, já que estes leva o leitor à navegar. Ribeiro (2008) compartilha do mesmo pensamento, pois diz que “o leitor realiza operações de leitura em meio digital herdados do papel ou como o novo leitor de tela traz, necessariamente, para sua nova atividade de trajetos que experimentava em velhos meios de ler e escrever”.
Após leitura do texto: Leituras sobre hipertexto: trilhas para o pesquisador, de Ana Elisa Ribeiro. Continuo compartilhar da mesma idéia dos autores acima citados, visto que considero pontos ou nós, no momento em que paramos de ler um texto no papel para buscar complemento em outro lugar, sumário ou mesmo na própria página como citação e rodapé.
No ambiente virtual o hipertexto funciona como certa quantidade de livro sobre uma mesa para pesquisarmos e defendermos nossos pensamentos, através de um texto virtual ou não. Então, o hipertexto facilita essa pesquisa, pois existem pontos interligados que nos leva a outros textos ou outras formas (gráficos, tabelas, mapas, imagens, cores...) de pesquisa.
Não deixo de considerar as teses dos outros autores citados no texto de Ana Elisa Ribeiro, são mais subjetivas, visto que Lévy (1996) tem o entendimento de hipertextos sendo uma “tecnologia de inteligência”, pois o leitor exterioriza o que se passa na sua mente enquanto opera com os textos. O autor conceitua hipertexto como: "Tecnicamente um hipertexto é um conjunto de nós ligados por conexões. Os nós podem ser palavras, páginas, imagens, gráficos, ou partes de gráficos, sequências sonoras, documentos complexos que podem eles mesmos ser hipertextos. Os itens de informação não são ligados linearmente, como uma corda com nós, mas cada um deles, ou a maioria, estende suas conexões em estrela, de modo reticular. Navegar em um hipertexto significa, portanto desenhar um percurso em uma rede que pode ser tão complicada quanto possível. Porque cada nó pode, por sua vez, conter uma rede interna. (LÉVY, 1993, Apud RIBEIRO 2008). "
Conceitos pesquisados na internet sobre: internet, hipertexto e hipermídia.
A Internet é um conglomerado de redes em escala mundial de milhões de computadores interligados pelo TCP/IP que permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados. Ela carrega uma ampla variedade de recursos e serviços, incluindo os documentos interligados por meio de hiperligações da World Wide Web, e a infraestrutura para suportar correio eletrônico e serviços como comunicação instantânea e compartilhamento de arquivos.
Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual agrega-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda a informações que estendem ou complementam o texto principal
O conceito hipermídia, juntamente com hipertexto, foi criado na década de 1960 pelo filósofo e sociólogo estadunidense Ted Nelson. Este pioneiro da Tecnologia da Informação criou o conceito a partir de idéias que sequer são citadas na maioria das bibliografias, principalmente a brasileira, produzindo leituras equivocadas e errôneas acerca do tema. Aliás, fato curioso é que vários autores brasileiros sequer citam os fundadores do conceito hipermídia. Um dos fatores leva a crer que é a falta de conhecimento da língua inglesa que interferiu na conceituação do termo. Ted Nelson esteve no Brasil em 2005 no FILE (Festival Internacional de Linguagem Eletrônica).
O hipertexto é um recurso que encontramos nos textos virtuais para facilitar a busca e pesquisa que focamos. Podemos observar em sites de Wiki e Educacionais. Nos sites Portal do Professor e Aprende Brasil deparamos com esses tipos de textos. Cito esses sites porque são ferramentas tecnológicas que funcionam como mais um recurso pedagógico que podemos utilizar em sala de aula, recurso esse que pode ultrapassar barreira e sairmos daquela aula tradicional.
Maria da Luz Cândida de Souza
Referências:
Salgado, Maria Umbelina Caiafa, Tecnologias da educação: ensinando e aprendendo com as TIC: Minisério da Educação, Brasília, 2008
Wikepédia.com.br

3 de jul. de 2009

O escorpião e o sapo

Adaptado de um conto popular.
Autora: Maria da Luz Cândida de Souza

Cena 1. - EXT/DIA
Fauna silvestre. Mata baixa ressecada pelo sol escaldante da estação verão e um rio cujas correntezas transmitem mansidão àquela região.
A margem do rio um escorpião inquieto grita desesperado.
Escorpião
Meu Deus! Meu Deus! A mata está pegando fogo. Está vindo em minha direção.
Atordoado o escorpião fica sem saber o que fazer, visto que não sabe nadar e o fogo está se aproximando da margem do rio.

Cena 2. - EXT/DIA
Dentro do rio um pequeno sapo verde.
O sapo próximo a beira do rio, saltita para um lado e para outro e cantarola sem se preocupar com o fogo que se aproxima.
Sapo
La ra la ra a a a a
La ra La ri i i i i...

Cena 3. - EXT/DIA
O escorpião ao ver o sapo se aproxima com o intuito de pedir-lhe ajuda.
Escorpião
Olá Senhor Sapo! Percebo que está a pular e feliz cantarolando. Não está preocupado com o fogo?
Sapo
Não.
Escorpião
Você pode me ajudar a atravessar o rio?
Sapo
EU!?
Escorpião
Sim. Você pode me atravessar em suas costas.
Sapo
Não. De jeito nenhum. Que garantias eu tenho que você não vai me picar?
Escorpião
Não poderei dar-lhe picadas, pois morrerá e, também morrerei, pois eu não sei nadar. Este ato é prejudicial para nós dois.

O sapo com ar intrigante colocou a mão sobre a cabeça, coçou-a, refletiu um pouco e disse:
Está certo. Levarei você até a outra margem do rio. Assim você estará longe do alcance do fogo e livre para seguir o seu caminho.

Cena 4. - EXT/DIA
Já no rio o escorpião viaja nas costas do sapo. Ao chegar no meio do rio o sapo se assusta com a ação do veneno e exclama.
Por que você me picou? Você prometeu que não iria fazer isto? Confiei em você. Além do mais estou lhe ajudando.
Escorpião
Eu não poderia negar a minha natureza.

Reflexão
A história mostra que o escorpião age conforme sua natureza. Se refletirmos sobre a ação do homem, também age de acordo com sua índole e essas ações manifestam-se em todas as circunstâncias da vida e que pode até contrariar o bom senso.


Legenda
EXT = Externo

SAVIOLI, Francisco Platão, FIORIN, José Luiz. Lições de texto: leitura e redação – 5ª Ed. Ática. São Paulo, 2006 – pág. 87.

Que postura você adota frente aos conteúdos veiculados pela televisão?

A televisão é uma tecnologia bastante usada pela sociedade atual, onde transmitem diversas informações benéficas e/ou não às pessoas, principalmente, às crianças e aos adolescentes. Para direcionarmos essa prática de forma positiva poderíamos trabalhar com nossos alunos de forma a analisar os programas a partir de todos os pontos. Para isso é necessário que saibamos qual conhecimento de mundo o nosso aluno traz, para podermos orientar quanto às questões de violência, de sexualidade, de alienação, de vampirismo, existentes em programas televisionados, que podem causar danos a eles. Mas se bem orientados saberão direcionar seus olhares e apreciar de forma crítica aqueles programas que mais lhes serão úteis, enquanto seres inacabados e cidadãos ativos da nossa sociedade.
Professora Maria da Luz Cândida de Souza

Ser professor...

Para exercermos a atividade de professor é necessário desenvolver uma série de habilidades e competências que ultrapassam os limites do mecanismo: ensinar e aprender. A interação entre professor e aluno é essencial, pois esta prática estimula o aprendizado do educando e o torna mais confiante e capaz.
Como professora, procuro primar pela qualidade do ensino e conhecer a realidade de cada aluno, para que eu possa interagir de forma mais abrangente os assuntos do dia-a-dia do aluno e da comunidade; desta forma, acho que fica mais natural o diálogo e a exposição dos conteúdos da grade curricular aos alunos.

Professora Maria da Luz Cândida de Souza

Informatização do conhecimento

Nunca houve tantas pessoas aprendendo tantas coisas ao mesmo tempo como em nossa sociedade atual (Pozo, Apud Salgado 2008). De fato para todos os lugares que olhamos, deparamos com tecnologias, indispensáveis, hoje, para o nosso desenvolvimento pessoal, cultural e econômico.
A acessibilidade da população a informatização do conhecimento não quer dizer que as pessoas aprendem mais, mas sim, que as aprendam de formas diferentes, ou seja, uma nova forma de conceber e gerir o conhecimento. É necessário aprendermos a conviver com a diversidade de perspectivas e com múltiplas interpretações de toda a informação para construirmos o nosso próprio ponto de vista.
No âmbito escolar é necessário que nos professores busquemos essas tecnologias para auxiliar os alunos nas suas atividades, até porque, os alunos chagam a escola com muito conhecimento de mundo (acesso a TV, games, internet, celular, etc.), e nós devemos inferir esses conhecimentos para educá-los, pois acredito que educar a partir do conhecimento de mundo deles é mais proveitoso e, a escola deve ter o compromisso de viabilizar o acesso a essas tecnologias para todos que a integram.
Portanto, investir na estrutura física da escola, em equipamentos tecnológicos, na capacitação aos professores em suas áreas e também na área de mídias, é fundamental para que haja mudanças significativas e positivas a ponto de formarmos pessoas capazes de se reconhecerem como seres humanos e cidadãos participantes da sociedade em que estão inseridos.
Professora Maria da Luz Cândida de Souza

Referências Bibliográficas
SALGADO, Maria Umbelina Caiafa, Tecnologias da educação: ensinando e aprendendo com as TIC, Ministério da Educação, Brasília, 2008